A partir de amanhã (20/1) o público que passar pelo Museu Histórico Municipal (R. Maximiliano Lorenzini, 122, Bairro da Fundação) vai poder apreciar mais de 50 modelos de relógios, doados por famílias e empresas da cidade, e que compõem a mostra Dança das Horas. Datados do final do século 19 até a virada do século 20, são relógios de pulso, de bolso, de parede, de mesa e de registro do ponto, além de despertadores. Esse foi um período de surgimento e crescimento da atividade industrial em São Caetano, com aumento da população após chegada de imigrantes europeus e asiáticos, e de migrantes brasileiros. Registros indicam que foram os povos asiáticos os primeiros a dividir o dia em 24 horas, pois o homem havia sentido necessidade de repartir o tempo para organizar as suas tarefas. O mais antigo instrumento para marcar as horas foi o “relógio de sol”, que usava a sombra de uma haste. A exposição seguirá em cartaz até 28 de março. O Museu Municipal funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h. A entrada é livre e gratuita. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4229-1988. Marília Tiveron Fundação Pró-Memória
A Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul está com inscrições abertas para a primeira palestra sobre história da arte de 2015, que terá como tema Gustav Klimt e a Secessão Vienense. O encontro ocorrerá na próxima quinta-feira (22/1), às 19h, na Pinacoteca Municipal (Av. Dr. Augusto de Toledo, 255, Bairro Santa Paula). No final do século 19, um novo estilo começou a se impor na Europa. Surgiu em 1890 e seguiu até a Primeira Guerra Mundial, e teve nomes diferentes. O principal centro de propagação da nova arte foi Viena (Áustria), onde 19 artistas renomados formaram o chamado grupo Secessão de Viena, reconhecido pelo Estado. O movimento vienense era liderado por Gustav Klimt e tinha o objetivo de romper com a tradição e fazer despertar a arte no cotidiano dos cidadãos. Outros artistas que também de destacaram foram Kolo Moser, Joseph Hoffman e Alfred Roller. Deste modo, a palestra visa abordar os contextos históricos e culturais que propiciaram o movimento, destacando a atuação artística de Gustav Klimt. A ministrante Mariana Zenaro é jornalista e historiadora, pós-graduada pelo MBA em Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas. Frequentou os cursos livres de história da arte na Escola do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Atualmente trabalha na área de pesquisa e produção cultural da Fundação Pró-Memória. São oferecidas 70 vagas. As inscrições podem ser feitas pelo email eventos@fpm.org.br ou pelo telefone 4223-4780 até o dia da palestra. Marília Tiveron Fundação Pró-Memória
A nova exposição do Museu Histórico Municipal (R. Maximiliano Lorenzini, 122 – Bairro da Fundação) traz ao público Retratos Antigos de Família, um costume já difundido entre os séculos 19 e 20, a partir da próxima terça-feira (19/1). Era comum serem retratados casais idosos, noivos e até mesmo famílias inteiras. Tratava-se de um evento com data e hora marcadas, que exigia a melhor vestimenta de seus personagens. Com o passar do tempo, esta prática foi se extinguindo, assim, não se fizeram mais retratos e pôsteres e, lentamente, as pessoas acabaram se desfazendo do que já possuíam. Muitos foram doados a museus, para serem preservados. Por isso, para esta exposição foram selecionados 50 retratos do acervo do Museu Municipal, que mostram a realidade, hábitos e costumes de épocas passadas, além de outros objetos relacionados ao tema. A visitação é livre e gratuita, e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h. Mais informações pelo telefone 4229-1988. Fundação Pró-Memória
Já estão abertas as inscrições para a segunda Oficina com a artista Tânia Turcato – Vivências de Ateliê, que será realizada pela Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul neste sábado (17/1), das 10h às 12h, na Casa de Vidro (Praça do Professor, s/n° - altura da Av. Goiás, n° 1.111). O encontro faz parte das atividades paralelas da exposição Semiótica dos Afetos – Pinturas de Tânia Turcato, em cartaz na Pinacoteca Municipal até o próximo dia 20, e também contará com a presença do curador da mostra, Klaus Hofer. Numa perspectiva pedagógica, a curadoria propõe uma reflexão sobre os processos de subjetivação, ou seja, sobre as práticas de educação, formais e informais, por meio das quais o sujeito interioriza o conjunto de critérios que acabam por determinar suas escolhas. Uma vez que estes processos nos constituem, o exercício crítico foca-se em duas frentes: na legitimidade destes processos e de seus resultados, e nas contribuições que a arte pode trazer para o processo (contínuo) de formação da pessoa. Serão oferecidas 30 vagas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo email eventos@fpm.org.br ou pelo telefone 4223-4780. Fundação Pró-Memória
A Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul apresenta, no mês de janeiro, uma programação repleta de atividades que são ótimas opções culturais gratuitas para o período de férias. Nesta sexta-feira (8/1) será realizada a primeira edição do ano do projeto Sextas com Arte, que consiste na abertura do Ateliê Pedagógico da Pinacoteca Municipal (Av. Dr. Augusto de Toledo, 255, Bairro Santa Paula) para a população em geral. Qualquer pessoa pode participar e ter contato com diferentes técnicas de desenho e pintura. Com o principal objetivo de proporcionar aos participantes um contato mais estreito e lúdico com os primeiros passos do processo de criação artística, o projeto acontece toda sexta-feira, das 9h às 17h. Exposições - Outras opções, também oferecidas pela Pinacoteca Municipal, são as mostras Semiótica dos Afetos – Pinturas de Tânia Turcato e Dolores Branco: Diálogos Sensíveis. Em cartaz até 20 de janeiro, apresentam o trabalho de duas grandes artistas brasileiras, ligadas a São Caetano do Sul, que nos proporcionam o contato com diferentes temas e abordagens. No primeiro mês do ano, o salão expositivo da Pinacoteca está aberto de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Para os interessados na história da cidade, a Fundação Pró-Memória está promovendo a exposição Um lugar, uma história. Localizada em um dos fornos intermitentes que compuseram o aparato de instalações da Cerâmica São Caetano, uma das grandes indústrias da cidade, a mostra é constituída por oito painéis fotográficos, objetos e dados cronológicos referentes aos principais episódios da trajetória da Cerâmica e um minidocumentários com depoimentos de ex-funcionários. O espaço expositivo, que fica no Parque do Forno, funciona de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h. No Salão Expositivo do Espaço Verde Chico Mendes (Avenida Fernando Simonsen, nº 566, Bairro São José), a exposição em cartaz é Fuxico Reviver: Uma história de artesania e solidariedade, que conta a trajetória de um grupo que utiliza o artesanato com um propósito social. O Salão Expositivo funciona de terça a sábado, das 8h às 17h, e domingo, das 9h às 16h. Mais informações sobre esta programação podem ser obtidas pelo telefone 4223-4780 ou pelo email jornalismo@fpm.org.br. Paula Fiorotti Fundação Pró-Memória
Para celebrar os 90 anos da General Motors no Brasil, e os 85 de sua atuação em São Caetano do Sul, a Fundação Pró-Memória promove, partir de hoje (5/1), a exposição virtual General Motors, uma gigante em São Caetano, elaborada a partir de fotos provenientes do Centro de Documentação Histórica da instituição. A mostra fica no site da Pró-Memória (www.fpm.org.br) até o dia 1° de fevereiro. No dia 24 de setembro de 1927, iniciaram-se, em São Caetano, as obras das instalações da General Motors do Brasil. Estabelecida, inicialmente (1925), em galpões da Avenida Presidente Wilson, no tradicional Bairro do Ipiranga, em São Paulo, a GM veio para aqui ficar. O cenário era favorável, pois, na época, o então distrito de São Caetano já dava significativas mostras de seu potencial industrial. Em 1º de outubro de 1929, iniciaram-se as operações de montagem de veículos na fábrica de São Caetano, mas sua inauguração oficial ocorreria dez meses depois, no dia 12 de agosto de 1930. O objetivo desta mostra é demonstrar diferentes aspectos da indústria, por exemplo, sua antiga fachada, a linha de montagem e alguns carros produzidos, que demonstram a importância não só econômica, mas também histórica, da GM para a cidade e seus moradores, e que comprovam o poderio deste importante império automobilístico. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4223-4780. Marília Tiveron Fundação Pró-Memória
A partir da próxima terça-feira (16/12), a Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul promoverá a exposição Fuxico Reviver: Uma história de artesania e solidariedade, no Salão Expositivo do Espaço Verde Chico Mendes (Avenida Fernando Simonsen, nº 566, Bairro São José). Em 1999, a Comissão Feminina do Grupo Reviver reuniu-se e decidiu mobilizar trabalho artesanal dirigido a um propósito social. Motivadas pelo espírito comunitário, solidário e recreativo, as participantes começaram a reutilizar retalhos de tecido, produzindo fuxico – típico artesanato popular brasileiro – para confeccionar belas colchas, que serviriam como prendas para bingos beneficentes. Com o passar dos anos, o trabalho se expandiu. As técnicas de artesanatos também se diversificaram, além do tradicional fuxico, o grupo passou a produzir colchas de crochê, tricô, patchwork e bonecas artesanais, tudo destinado aos bazares que angariam fundos para a compra de aparelhos ortopédicos, que são cedidos a quem necessita por um aluguel com preço simbólico. Exemplo de motivação, determinação e solidariedade, a Turma do Fuxico Reviver amplia suas ações ano após ano e essa história é contada por meio de fotos e matérias em revistas e jornais do Grande ABC. A mostra Exposição Fuxico Reviver: Uma história de artesania e solidariedade segue até 1° de março de 2015. O Salão Expositivo funciona de terça a sábado, das 8h às 17h, e domingo, das 9h às 16h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4223-4780. Marília Tiveron Fundação Pró-Memória
Com lançamento agendado para o dia 13 de dezembro, a partir das 10h, a próxima edição da revista Raízes, editada pela Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul, chega ao seu número 50, alcançando mais de 25 anos de publicação semestral ininterrupta. A ocasião marca ainda a inauguração do Parque do Forno do Espaço Cerâmica e a entrega de equipamentos e aparatos que fizeram parte das instalações da Cerâmica São Caetano, como um painel cerâmico, um forno intermitente (que será palco de uma exposição sobre a história da indústria) e uma imagem do santo padroeiro da cidade. Uma missa vai marcar o início do evento. Desta vez a música foi escolhida para ocupar as páginas da principal seção da revista, chamada Em Foco, que já abordou, em edições anteriores, assuntos como fotografia, dança e outras manifestações artísticas. Com enfoque voltado à formação musical na cidade, a publicação apresenta a trajetória de personagens e entidades responsáveis pelo ensino desta arte, como a Fundação das Artes, a Associação Cultural e Artística de São Caetano do Sul e o Conservatório Musical do município. Ganha destaque ainda o projeto de bandas e fanfarras desenvolvido nas escolas municipais e estaduais de São Caetano. As demais seções de Raízes vêm recheadas de histórias, memórias e lembranças. Os inspirados articulistas nos brindam com textos que rememoram temas como família, trabalho, diversão e o cotidiano da cidade, como o tocar dos sinos da igreja - que serviam como verdadeiros relógios a avisar a hora do almoço ou a saída do trabalho -, a paixão por carros de dois irmãos nascidos em São Caetano, e a trajetória da família ucraniana Voloshyn. Entrevistas resgatam o percurso de vida de pessoas apaixonadas pelo que fazem, como o palhaço Cavadinha, o patriota Jorge Vianna e o artesão Décio Caparroz. A seção Homenagem faz um tributo à ex-vereadora Olga Montanari de Mello. Outros artigos exaltam o trabalho de instituições como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que completa 50 anos de atividades em São Caetano, e, entre outras, da congregação dos estigmatinos que chega aos 90 anos de história de fé no município. A revista Raízes ainda apresenta artigos regionais, crônicas, fotografias e tantos outros textos que, mais uma vez, celebram e eternizam a história da cidade. A distribuição será gratuita no dia do evento e, a partir do dia 15 de dezembro, ocorrerá na sede da Fundação Pró-Memória (Av. Dr. Augusto de Toledo, 255 – Bairro Santa Paula). Exposição - Localizada em um dos fornos intermitentes que compuseram o aparato de instalações da Cerâmica São Caetano, uma das grandes protagonistas da história do desenvolvimento industrial da cidade, a exposição Um lugar, uma história, elaborada pela Fundação Pró-Memória, é constituída por oito painéis fotográficos alusivos a aspectos que caracterizaram a atuação da fábrica. A mostra contempla variados temas, que vão desde os de natureza estrutural e econômica até os de ordem sociocultural, com ênfase, por exemplo, nos eventos que congregavam seus funcionários, momentos típicos de difusão das relações de sociabilidade e de descontração. A exposição apresenta, ainda, objetos e dados cronológicos referentes aos principais episódios da trajetória da Cerâmica. Um minidocumentário complementa a exposição, com depoimentos de ex-funcionários, como José de Souza Martins, Urames Pires dos Santos, Valter Mariano e Paschoal Giardullo. Paula Fiorotti Fundação Pró-Memória
A Escola Municipal Integrada (EMI) Alfredo Rodrigues será a última instituição a ser contemplada pelo projeto Era uma vez uma escola... em 2014. Esta é a décima escola beneficiada pelo projeto, a sétima deste ano. A abertura ocorrerá amanhã (5/12), às 16h, na própria unidade escolar (Rua Papa João XXIII, n° 601, no Jardim São Caetano) e será aberta à comunidade unicamente nesse dia. O objetivo do Era uma vez uma escola... é retratar a história da unidade escolar por meio de exposição fotográfica, que fica permanentemente no local, e exibição de vídeo com entrevistas de funcionários. Há ainda a produção de uma exposição virtual, que é publicada no site da Pró-Memória (www.fpm.org.br). Patrono - Alfredo Rodrigues era um português de Albarrol, que nasceu no dia 21 de setembro de 1904. Veio para o Brasil em 1927, e começou a vida profissional em Santos. Morou em São Caetano a partir de 1940. Em 1945, fundou a primeira indústria vidreira da região, a Cristaleira Sul América, e naturalizou-se brasileiro. Foi designado subprefeito de São Caetano em 1946 e ocupou o cargo até a autonomia da cidade, em 1948. Alfredo Rodrigues foi vereador, de 1948 a 1957. Nessa época, ajudou a fundar a Sociedade Beneficência Portuguesa de São Caetano do Sul, a qual presidiu várias vezes. Um dos projetos que apresentou na Câmara resultou na criação da primeira casa de ensino municipal da cidade. Faleceu em 17 de julho de 1969, aos 64 anos. Fundação Pró-Memória
A última exposição virtual deste ano, promovida pela Fundação Pró-Memória, prestará homenagem às famílias de São Caetano. Intitulada Laços de sangue e de coração, a mostra ficará no site da instituição (www.fpm.org.br) até o dia 4 de janeiro. Entre 2006 e 2012, a Pró-Memória desenvolveu o projeto Álbum de Família a fim de estimular a participação da comunidade nas atividades de preservação da história familiar. Na ocasião, foram fotografados os moradores mais antigos dos bairros de São Caetano e suas famílias. Escolhemos relembrar este projeto e suas fotografias na exposição virtual de dezembro por dois principais motivos: para celebrar o Dia Nacional da Família (8 de dezembro) e para ressaltar que sua definição vai muito além do conjunto de pessoas que possuem grau de parentescos entre si. Muitos nascem com pais e mães, outros têm a figura da tia, do avô, do primo, e, ao longo da vida, escolhemos irmãos de coração, os quais acolhemos em nossas casas e tratamos como tal. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4223-4780. Marília Tiveron Fundação Pró-Memória