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Linha do tempo

São Caetano do Sul

Século 17
DÉCADA DE 1630

1631 - Doação de terra realizada por duarte machado á Ordem de São Bento.

Início do processo de formação da fazenda beneditina, na então região do Tijucuçu.

DÉCADA DE 1670

1671 - Doação de terra realizada pelo bandeirante Fernão Dias Paes à Ordem de São Bento.

Com essa segunda doação, os beneditinos constituem a Fazenda do Tijucuçu.

Século 18
DÉCADA DE 1710

Entre os anos de 1717 e 1720, a construção de uma capela em louvor a São Caetano, nas terras de tal fazenda.

Daí o nome Fazenda de São Caetano.

DÉCADA DE 1730

1730 - Início da produção oleira na Fazenda de São Caetano, base da economia local.

Nesse tipo de atividade, os monges beneditinos empregavam mão de obra indígena e escrava, de origem africana.

Século 19
DÉCADA DE 1870

1871 - Abolição da escravidão na Fazenda de São Caetano e nas demais fazendas pertencentes à Ordem de São Bento.

1877 - Venda da Fazenda de São Caetano ao governo imperial, que a transforma em Núcleo Colonial. No dia 28 de julho daquele ano, esse núcleo é inaugurado com a chegada das primeiras famílias de imigrantes italianos.

Século 20
DÉCADA DE 1900

1905 - Elevação de São Caetano à condição de Distrito Fiscal de São Bernardo.

DÉCADA DE 1910

1912 - Início da instalação do grupo Matarazzo em São Caetano, a partir do arrendamento das quatro fábricas de sabões e óleos vegetais da Pamplona.

1916 - Elevação de São Caetano à condição de Distrito de Paz.

DÉCADA DE 1920

1924 - Após ser adquirida por Roberto Simonsen, a empresa de produtos cerâmicos que, em meados da década de 1910, era denominada Cerâmica Privilegiada do Estado de São Paulo, passa, oficialmente, a chamar-se Cerâmica São Caetano S/A.Em março daquele ano, criação da Paróquia de São Caetano.

1928 - Primeira articulação em prol da emancipação política do então Distrito de São Caetano, pertencente, na época, a São Bernardo. O São Caetano Jornal firma-se como o grande propagador desse movimento político.

DÉCADA DE 1930

1930 - No dia 12 de agosto, a General Motors inaugura, oficialmente, em São Caetano, suas instalações.

1939 - São Caetano passa a pertencer ao recém-criado município de Santo André.

DÉCADA DE 1940

1946 - No dia 28 de julho, início da circulação do Jornal de São Caetano, importante veículo das reivindicações em favor das melhorias locais e do ideal autonomista.

1948 - No dia 24 de outubro, a realização do plebiscito que concedeu a autonomia político-administrativa a São Caetano.

1949 - No dia 13 de março, a realização das primeiras eleições municipais. No dia 3 de abril, a posse do primeiro prefeito de São Caetano do Sul, Ângelo Raphael Pellegrino, e dos vereadores eleitos para a primeira legislatura local.

DÉCADA DE 1950

1955 - No dia 3 de abril, foi instalada, solenemente, no 3º. andar do Edifício Vitória, a Comarca de São Caetano do Sul.

DÉCADA DE 1960

1961 - No dia 19 de março, foi inaugurado, na Avenida Goiás, 600, o prédio que, até 1992, abrigou os três Poderes do município. Projetado pelo arquiteto Zenon Lotufo, tornou-se cartão postal da cidade, símbolo da modernidade e referência para os demais paços da região.

DÉCADA DE 1970

Em virtude da consolidação de sua industrialização e da falta de espaço em seu território, São Caetano do Sul prepara-se para entrar numa nova fase de sua história, impulsionada pelo início do processo de desmontagem de seu parque fabril.

DÉCADA DE 1980

Pioneirismo e inovação da gestão pública municipal no tratamento de assuntos e demandas referentes a segmentos que clamavam por visibilidade, como o da terceira idade, contemplado com uma iniciativa que, nos anos subsequentes, integraria as pautas da agenda administrativa local: os clubes de convivência (atuais centros integrados de saúde e educação – Cises) voltados para aquele segmento populacional. O primeiro a ser criado, na cidade, foi o Cise Dr. Moacyr Rodrigues (1988)

Início do processo de reurbanização e de um planejamento paisagístico, responsáveis por um conjunto de obras de infraestrutura, reformas e revitalizações de prédios públicos. O município começa a apresentar índices que atestam a qualidade de vida de sua população, prenunciando as conquistas e premiações que viriam nas décadas seguintes.

DÉCADA DE 1990

Período marcado pelo processo de desmontagem do parque fabril sul-são-caetanense e pela definição dos contornos do novo perfil econômico da cidade, mais voltado para os setores comercial e de prestação de serviços. Obras arquitetônicas de porte marcam essa fase histórica de transição e anunciam perspectivas para o futuro, como a construção do Palácio da Cerâmica, inaugurado no Espaço Verde Chico Mendes (1992). A cidade desponta como vitrine no segmento esportivo, com conquistas e investimentos, provenientes da prefeitura e da iniciativa privada, em várias modalidades.

No decorrer da década, a qualidade de vida no município pode ser avaliada por uma série de conquistas e pelo reconhecimento de organismos e instituições de projeção internacional.

Século 21
DÉCADA DE 2000

O município confirma sua condição de potência e celeiro nos esportes, com atletas de seu plantel conquistando medalhas em competições como os Jogos Olímpicos e Pan-americanos. No Pan do Rio de Janeiro, 23 medalhas foram conquistadas por atletas da cidade (2007). O município conquistou ainda o título de campeão dos Jogos Abertos do Interior (2005, 2006 e 2007).

São Caetano do Sul foi palco de obras na área de infraestrutura urbana, com amplas intervenções em seus equipamentos, instalações e vias, além de um programa de revitalização dos bairros, o que mudou a fisionomia da cidade (2005)

Ao longo do decênio, o município sustentou os indicadores da alta qualidade de vida oferecida aos seus moradores, o que lhe garantiu: a liderança no ranking dos municípios brasileiros com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

DÉCADA DE 2010

Na década de 2010, a cidade debruça-se sobre a meta de promover um desenvolvimento econômico e social sustentável juntamente com o desafio de preservar a marca e o reconhecimento obtidos no decênio anterior, de modo que estes foram os resultados: permanência no topo do ranking dos municípios brasileiros com o melhor IDH (2015).

Menor índice de mortalidade infantil da região.

Maior taxa de inclusão digital do Brasil, segundo a Fundação Getúlio Vargas.

Melhor cidade brasileira para se investir, segundo a Agência Austin Rating; município livre do analfabetismo, segundo o Ministério da Educação

Única cidade brasileira com 100% do esgoto coletado e tratado, 100% do lixo coletado e 100% das residências com abastecimento de água.

Cidade mais segura da região metropolitana do Estado, conforme a Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Município com a maior escolaridade do Estado de São Paulo, segundo a Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados).