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  • Cesta ! O vitorioso basquete feminino de São Caetano do Sul ( 1968-1977)
    Local: Hall de entrada SELJ (Av. Fernando Simonsen, 190). Período de visitação: de 8 de outubro de 2025 a 24 de abril de 2026.

Programação


03112025

Vital Brasil Mineiro da Campanha Filho (Vital Brasil Filho), nascido em 1904 em Paris, França, e morreu em 1936 em Niterói, Rio de Janeiro. Foi um médico e pesquisador que juntamente com o seu pai, Vital Brazil, em 1933 estudou o envenenamento causado por cobras corais.

Filho do renomado médico sanitarista e pesquisador Vital Brazil Mineiro da Campanha (Vital Brazil, 1865–1950) que foi o fundador do Instituto Butantan, em São Paulo, e do Instituto Vital Brazil, de Niterói, Rio de Janeiro. Também foi o criador do soro antiofídico, e a sua atuação foi no combate às epidemias com contribuição para a saúde pública brasileira.

Vital Brasil Filho morreu jovem devido a uma septicemia, após se contaminar durante pesquisas com microrganismos no laboratório do instituto em Niterói, Rio de Janeiro. Foi um dos fundadores da faculdade de veterinária da Universidade Federal Fluminense, UFF, e que, em sua homenagem, o diretório acadêmico e a rua receberam o seu nome.

Em sua homenagem denomina-se Avenida Vital Brasil Filho que está situada no Bairro Olímpico, em São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil. O início da rua é na Rua São Paulo, também no Bairro Olímpico, e seu término ocorre na Rua Ingá, localizada no mesmo bairro.

A oficialização do nome foi regida pela Lei nº 2.310 Instituiu o nome da Avenida Vital Brasil Filho para uma via pública na cidade, com o objetivo de homenagear Vital Brasil Filho, a Lei 1348 de 29/03/1965 - Denominação de vias públicas promulgada pelo Prefeito Municipal de São Caetano do Sul, Anacleto Campanella, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, e dispõe sobre oficialização e denominação de vias públicas.

No bairro, antes de 1950, existiam na região três loteamentos: a Vila Ressaca, Vila Camila e Vila Monte Alegre, sendo que a urbanização na localidade começou por volta de 1950. Nessa época, era chamada de Monte Alegre Novo, onde se construiu o Estádio Municipal Anacleto Campanella, em 1954, fato que trouxe influência para a mudança do nome, primeiramente Vila Olímpica, e que, em 1968, recebeu o nome atual de Bairro Olímpico.

Na atualidade o Bairro Olímpico faz fronteiras com os bairros Santa Maria e Barcelona, a Rua São Paulo e a Rua Silvia, Bairro Boa Vista. O limite entre o Bairro Oswaldo Cruz, são a Avenida Vital Brasil Filho e a Rua Ingá com a Avenida Paraíso.

QR CODE NOSSAS RUAS, NOSSA HISTÓRIA - Avenida Vital Brasil

03112025

Henrique Dias, um dos combatentes da guerra contra os holandeses, nasceu em Recife, Capitania de Pernambuco, Brasil Colonial.

Em 1637, na Batalha de Porto Calvo, foi ferido na mão esquerda e teve de amputá-la, o que não o impediu de retornar ao combate. Morreu esquecido, no Recife, em 1662.

Henrique Dias foi militar, filho de escravos, líder negro, participando de forma decisiva nas Batalhas de Guararapes, fato decisivo para a expulsão dos holandeses do Nordeste Brasileiro.

Em sua homenagem denomina-se Rua Henrique Dias, que está situada no Bairro Fundação, em São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil. O início da rua é na Rua Municipal, e o final na Rua Aquidaban localizada no mesmo bairro. A oficialização do nome foi regida pela Lei 562 de 15/10/1955, Lei 1348 de 29/03/1965 - Denominação de vias públicas promulgada pelo Prefeito Municipal de São Caetano do Sul, Anacleto Campanella, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, e dispõe sobre oficialização e denominação de vias públicas.

 O limite do bairro situa-se no limite de São Caetano do Sul com o Bairro de Vila Prudente, capital de São Paulo, entre o Rio Tamanduateí e a estrada de ferro, que integra o bairro com a área central do município. A divisa com o Bairro Prosperidade é feita por meio do Córrego do Moinho.

O Bairro da Fundação cresceu ao redor da Igreja de São Caetano do Sul, a Matriz Velha do município. Esse bairro foi a área primitiva, tanto das olarias como das indústrias, as primeiras repartições públicas e privadas, como a Sociedade Príncipe Di Napoli, o Grupo Escolar Senador Flaquer, o cinema, a cadeia e o Palacete De Nardi, que hoje é sede do Museu Histórico Municipal.

O primeiro Prefeito Municipal eleito de São Caetano do Sul (1949-1953), Ângelo Raphael Pellegrino, em 15 de dezembro de 1950, sancionou a lei nº 135 que deu o nome Fundação ao então denominado Bairro da Ponte.

QR CODE NOSSAS RUAS, NOSSA HISTÓRIA - Rua Henrique Dias

03112025

Antônio Frederico de Castro Alves, advogado, foi um dos mais destacados poetas brasileiros do século XIX. Nascido em 1847, na então Vila de Curralinho, Bahia, local que posteriormente, em 1900, recebeu o nome de Castro Alves. Filho do médico Antônio José Alves e de Clélia Brasília da Silva Castro, a sua vida, embora breve, foi marcada por uma intensa produção literária e pelo engajamento em causas sociais. O poeta faleceu precocemente em 1871, aos 24 anos, em Salvador, vítima de tuberculose.

Desde a infância, Castro Alves demonstrou forte inclinação para a poesia, o que ficou evidente durante seus estudos na Escola do Barão de Macaúbas. Sua trajetória literária ganhou força a partir de 1864, quando aos 17 anos ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Porém, em 1867 termina seus estudos na Faculdade de Direito do Largo São Francisco na capital de São Paulo.

Castro Alves viveu durante o Segundo Reinado (1840-1889), sob o governo de Dom Pedro II. Esse período foi marcado por debates sobre a escravidão no Brasil, o que exerceu grande influência sobre sua produção poética. O autor é considerado expoente da terceira geração do Romantismo brasileiro, conhecida como Condoreirismo, cuja principal característica é o engajamento social e político. O condor, símbolo dessa geração, representa a liberdade e uma visão ampla sobre as questões humanas.

Apesar da curta vida, Castro Alves deixou um legado significativo na literatura nacional. Entre suas principais obras destacam-se Espumas flutuantes (1870), Gonzaga, ou A revolução de Minas (1875), A cachoeira de Paulo Afonso (1876), O navio negreiro (1880) e Os escravos (1883). O poema O navio negreiro, dividido em seis partes e intitulado Tragédia no mar, é considerado sua obra mais célebre, por colocar as condições degradantes dos escravizados trazidos ao Brasil.

Castro Alves ficou conhecido como O Poeta dos Escravos, sendo referência tanto na literatura quanto no movimento abolicionista. Em 1905, a Academia Brasileira de Letras homenageou-o, nomeando a cátedra número sete em sua memória. Diversos espaços públicos em todo o país celebram seu nome, como a Praça Castro Alves, em Salvador, Bahia.

A Rua Castro Alves, localizada no Bairro Cerâmica, em São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil, foi nomeada em homenagem ao poeta. Seu início se dá na Rua Engenheiro Armando de Arruda Pereira e seu término na Avenida Dr. Vital Brasil Filho, ambas situadas no mesmo bairro.

Ao longo dos anos, a rua passou por diferentes denominações, sendo anteriormente chamada Rua Nogé e Rua Carlos Gomes. As mudanças e oficialização do nome foram determinadas por legislações municipais, como a Lei 562 de 15/10/1955 e a Lei 1348 de 29/03/1965. Ambas foram promulgadas pelo Prefeito Municipal de São Caetano do Sul, Anacleto Campanella, conforme as atribuições legais referentes à oficialização e denominação de vias públicas.

O Bairro Cerâmica desenvolveu-se em função da Cerâmica São Caetano S/A, sucessora da antiga Cerâmica Privilegiada, foi fundada em 1913 e ficou famosa pela produção de ladrilhos, telhas e tijolos refratários. Aproximadamente no ano de 1910, o bairro apresentava duas únicas vias, a Rua Santo Antônio, atual Avenida Senador Roberto Simonsen, e Rua Caramuru, atual Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira.

A maioria dos moradores do bairro trabalhava na Cerâmica São Caetano. Em 1925 foi criado o Cerâmica Futebol Clube incentivado e subsidiado pela fábrica.

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03/11/2025

Antônio Pereira Rebouças Filho foi um engenheiro brasileiro, nascido em Cachoeira, Bahia, no dia 13 de junho de 1839. Ele era filho de Antônio Pereira Rebouças, advogado e político. Rebouças Filho faleceu em São Paulo, SP, em 24 de maio de 1874, aos 35 anos.

Formou-se em Ciências Físicas na Escola Militar do Rio de Janeiro, onde obteve o título de Engenheiro Militar em 1858. Posteriormente, realizou especialização na Europa em construções de portos marítimos e estradas de ferro.

Durante sua estadia na Europa, Rebouças dedicou-se ao estudo de grandes obras de infraestrutura, o que lhe conferiu destaque ao apresentar o projeto para a construção da ferrovia entre Curitiba e o porto marítimo de Paranaguá, no Paraná. Essa ferrovia foi construída entre os anos de 1880 e 1885, embora o engenheiro não tenha acompanhado sua conclusão devido à sua morte precoce causada por malária.

Seu legado foi garantido, por meio de um pedido ao imperador D. Pedro II, que não fosse utilizada mão de obra escrava na construção da ferrovia.

Em sua homenagem denomina-se Rua Engenheiro Rebouças que está situada no Bairro Cerâmica, em São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil. O início é na Rua Engenheiro Armando de Arruda Pereira, também no Bairro Cerâmica, e seu término ocorre na Avenida Dr. Vital Brasil Filho, localizada no mesmo bairro.

Ao longo dos anos, a rua teve diversas denominações: Rua Paraguai, Rua Uruguai, Rua Sapé e Rua Giuseppe Carnevalli. As alterações e oficializações de nome foram regidas pelas seguintes leis e processos: Lei 562 de 15/10/1955, Lei 1348 de 29/03/1965 - Denominação de vias públicas promulgada pelo Prefeito Municipal de São Caetano do Sul, Anacleto Campanella, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, e dispõe sobre oficialização e denominação de vias públicas.

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11/10/2025

Próximo sábado temos mais uma atividade da agenda da 8a Vitrine, na Pinacoteca Municipal. Os artistas se reunirão para falar sobre suas produções ligadas à ilustração.
Participe! Entrada livre, não precisa de inscrição. 
Acompanhe a nossa programação completa!
Ciclo de conversas temáticas - 8ª Vitrine

03102025

Roberto Simonsen

Roberto Cockrane Simonsen nasceu em Santos, São Paulo, em 1889, faleceu em 1948.  Formado engenheiro pela Escola Politécnica em 1909. Ao longo de sua vida, destacou-se como um dos maiores industriais do Brasil.

Sua atuação como homem público foi reconhecida nacionalmente, especialmente após sua eleição para o Senado, onde demonstrou preocupação com os problemas sociais. Comprometido deu origem às importantes instituições, o renomado Serviço Social da Indústria (SESI), e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), polo criador na formação de profissionais qualificados.

Roberto Simonsen fundou em 1913 a Companhia Santista de Habitações Econômicas, e a Cerâmica São Caetano, onde atuou no cargo de Diretor no período de 1924 a 1948, foi relevante para a história de São Caetano. No ano de 1924, após ser adquirida por Roberto Simonsen, a empresa de produtos cerâmicos que, em meados da década de 1910, era denominada Cerâmica Privilegiada do Estado de São Paulo, passa, oficialmente, a chamar-se Cerâmica São Caetano S/A. Foi fundada por Simonsen que modernizou a Cerâmica São Caetano, que, graças à sua organização e técnica, passou a produzir telhas, ladrilhos e refratários de alta qualidade, abastecendo tanto o mercado brasileiro quanto o argentino.

Seu papel como industrial foi fundamental para o avanço da construção civil e da indústria nacional, considerado patrono da indústria nacional, engenheiro, estadista, político, literato pertenceu à Academia Brasileira de Letras (ABL) onde ingressou em 1939, escreveu a “História Econômica do Brasil”, uma obra de referência em dois volumes, entre outras publicações relevantes para o estudo e compreensão da economia brasileira.

Roberto Simonsen, entre muitas homenagens recebidas, como a rua que leva o seu nome, a Avenida Senador Roberto Simonsen localizada no Bairro Centro do município, com início na Rua Baraldi e término na Rua Engenheiro Rebouças. Anteriormente, essa via era conhecida como Rua Santo Antônio e Rua Parreiras. Sua denominação atual foi instituída por meio das Leis nº 434 de 17/08/1948 e nº 1348 de 29/03/1965.

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03102025

Nelson Braido

Nelson Braido nasceu em 15 de outubro de 1929, na cidade de São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo, Brasil. Era descendente de imigrantes italianos que chegaram ao Núcleo Colonial da região em 1877 instalado no atual Bairro da Fundação. A trajetória de sua família no Brasil começou com Giovanni Natale Braido, 1855-1922, seu bisavô, que, após perder a esposa, deixou a região de Veneto, norte da Itália, e a família materna, de Castellabate di San Marco, próximo a Nápoles. Estabeleceram-se nas terras que hoje formam São Caetano do Sul, onde Giovanni Natale Braido constituiu uma família casando-se com Teresa Giovanna Garbelotto, 1867-1935, e teve os filhos, incluindo João Nicolau Braido, pai de Nelson Braido.

O pai de Nelson Braido, João Nicolau Braido, nasceu em São Caetano do Sul, São Paulo em 1902, onde faleceu em 1976, era conhecido com o nome Paraná e destacou-se como jogador de futebol pelo São Caetano Esporte Clube. Tinha 27 anos na época do nascimento de Nelson. Sua mãe, Elvira Carmela Maria Paolilo, tinha 23 anos quando Nelson nasceu. Era filha de Francesco Paulilo e Michelina Mione, nasceu no Bairro do Brás, em São Paulo, e aos seis anos de idade, após o falecimento de sua mãe, vai para Castellabata, cidade nas proximidades de Nápoles, na Itália. Somente no ano de 1921 retorna ao Brasil onde se estabelece em São Caetano, e aos dezoito anos casa-se com João Nicolau Braido.

Nelson Braido casou-se com Lourdes Lorenzini, que nasceu em São Caetano do Sul em 1931 e faleceu em outubro de 2019.

Nelson Braido tomou a decisão de ingressar definitivamente no ambiente empresarial privado, segmento que consagrou o nome da família Braido na cidade. Teve participação relevante administrando os negócios da família durante anos. Nelson Braido faleceu em 9 de setembro de 1998, aos 68 anos, em São Caetano do Sul, deixando um legado importante para a história do município.

Em sua homenagem, o Complexo Viário Nelson Braido, Cerâmica, São Caetano do Sul, foi inaugurado em 04 de fevereiro de 2006.

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08/10/2025

Cesta!

O vitorioso basquete feminino de São Caetano do Sul (1968-1977)

 

Entre o final da década de 1960 e meados dos anos 1970, São Caetano do Sul esteve na vitrine do basquete feminino brasileiro. Além de ter conquistado muitos títulos estaduais, nacionais e internacionais ao longo desse período, as equipes da cidade eram formadas, em sua grande parte, por jogadoras da seleção brasileira, que, em 1971, havia obtido a histórica terceira colocação no Campeonato Mundial da modalidade, disputado no país. 

Essa trajetória vitoriosa teve início em 1968, quando atletas como Norminha, Marlene, Delcy (então jogadoras do Clube de Regatas do Flamengo, do Rio de Janeiro) e Elzinha (que defendia o XV de Novembro, da cidade de Piracicaba, SP) vieram atuar em São Caetano. Sob o comando do técnico Waldir Pagan Peres, foram incorporadas inicialmente à equipe do Clube Atlético Monte Alegre, de cujo elenco fez parte também a jogadora Simone (que se consagrou como cantora posteriormente). Após uma breve temporada em tal clube, esse plantel transferiu-se para o São Caetano Esporte Clube. Entre 1969 e 1974, período no qual a equipe foi mantida no São Caetano, inúmeros títulos foram conquistados, como, por exemplo, o pentacampeonato paulista. Com o encerramento do Departamento Autônomo de Basquete do São Caetano Esporte Clube, o protagonismo foi assumido pelo Clube Recreativo Esportivo Fundação. Nesse momento, despontava na cidade uma nova geração de cestobolistas, tendo à frente Hortência de Fátima Marcari, uma das maiores jogadoras da história.

Em homenagem a essa fase vencedora da cena esportiva sul-são-caetanense, a Fundação Pró-Memória abrirá, no dia 8 de outubro, no hall de entrada da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (SELJ), a exposição Cesta! O vitorioso basquete feminino de São Caetano do Sul (1968-1977). Na mostra, estarão imagens e outros materiais alusivos ao assunto, entre eles flâmulas de divulgação de competições nacionais e internacionais, recortes de reportagens publicadas em jornais da região e peças de uniformes utilizadas pelas jogadoras na época retratada.

 

Data e horário de abertura: 8 de outubro de 2025, às 10h.

Local: Hall de entrada SELJ (Av. Fernando Simonsen, 190).

Período de visitação: de 8 de outubro de 2025 a 24 de abril de 2026. 

Cesta ! O vitorioso basquete feminino de São Caetano do Sul ( 1968-1977)