Roberto Simonsen
Roberto Cockrane Simonsen nasceu em Santos, São Paulo, em 1889, faleceu em 1948. Formado engenheiro pela Escola Politécnica em 1909. Ao longo de sua vida, destacou-se como um dos maiores industriais do Brasil.
Sua atuação como homem público foi reconhecida nacionalmente, especialmente após sua eleição para o Senado, onde demonstrou preocupação com os problemas sociais. Comprometido deu origem às importantes instituições, o renomado Serviço Social da Indústria (SESI), e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), polo criador na formação de profissionais qualificados.
Roberto Simonsen fundou em 1913 a Companhia Santista de Habitações Econômicas, e a Cerâmica São Caetano, onde atuou no cargo de Diretor no período de 1924 a 1948, foi relevante para a história de São Caetano. No ano de 1924, após ser adquirida por Roberto Simonsen, a empresa de produtos cerâmicos que, em meados da década de 1910, era denominada Cerâmica Privilegiada do Estado de São Paulo, passa, oficialmente, a chamar-se Cerâmica São Caetano S/A. Foi fundada por Simonsen que modernizou a Cerâmica São Caetano, que, graças à sua organização e técnica, passou a produzir telhas, ladrilhos e refratários de alta qualidade, abastecendo tanto o mercado brasileiro quanto o argentino.
Seu papel como industrial foi fundamental para o avanço da construção civil e da indústria nacional, considerado patrono da indústria nacional, engenheiro, estadista, político, literato pertenceu à Academia Brasileira de Letras (ABL) onde ingressou em 1939, escreveu a “História Econômica do Brasil”, uma obra de referência em dois volumes, entre outras publicações relevantes para o estudo e compreensão da economia brasileira.
Roberto Simonsen, entre muitas homenagens recebidas, como a rua que leva o seu nome, a Avenida Senador Roberto Simonsen localizada no Bairro Centro do município, com início na Rua Baraldi e término na Rua Engenheiro Rebouças. Anteriormente, essa via era conhecida como Rua Santo Antônio e Rua Parreiras. Sua denominação atual foi instituída por meio das Leis nº 434 de 17/08/1948 e nº 1348 de 29/03/1965.
Nelson Braido
Nelson Braido nasceu em 15 de outubro de 1929, na cidade de São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo, Brasil. Era descendente de imigrantes italianos que chegaram ao Núcleo Colonial da região em 1877 instalado no atual Bairro da Fundação. A trajetória de sua família no Brasil começou com Giovanni Natale Braido, 1855-1922, seu bisavô, que, após perder a esposa, deixou a região de Veneto, norte da Itália, e a família materna, de Castellabate di San Marco, próximo a Nápoles. Estabeleceram-se nas terras que hoje formam São Caetano do Sul, onde Giovanni Natale Braido constituiu uma família casando-se com Teresa Giovanna Garbelotto, 1867-1935, e teve os filhos, incluindo João Nicolau Braido, pai de Nelson Braido.
O pai de Nelson Braido, João Nicolau Braido, nasceu em São Caetano do Sul, São Paulo em 1902, onde faleceu em 1976, era conhecido com o nome Paraná e destacou-se como jogador de futebol pelo São Caetano Esporte Clube. Tinha 27 anos na época do nascimento de Nelson. Sua mãe, Elvira Carmela Maria Paolilo, tinha 23 anos quando Nelson nasceu. Era filha de Francesco Paulilo e Michelina Mione, nasceu no Bairro do Brás, em São Paulo, e aos seis anos de idade, após o falecimento de sua mãe, vai para Castellabata, cidade nas proximidades de Nápoles, na Itália. Somente no ano de 1921 retorna ao Brasil onde se estabelece em São Caetano, e aos dezoito anos casa-se com João Nicolau Braido.
Nelson Braido casou-se com Lourdes Lorenzini, que nasceu em São Caetano do Sul em 1931 e faleceu em outubro de 2019.
Nelson Braido tomou a decisão de ingressar definitivamente no ambiente empresarial privado, segmento que consagrou o nome da família Braido na cidade. Teve participação relevante administrando os negócios da família durante anos. Nelson Braido faleceu em 9 de setembro de 1998, aos 68 anos, em São Caetano do Sul, deixando um legado importante para a história do município.
Em sua homenagem, o Complexo Viário Nelson Braido, Cerâmica, São Caetano do Sul, foi inaugurado em 04 de fevereiro de 2006.
Cesta!
O vitorioso basquete feminino de
São Caetano do Sul (1968-1977)
Entre o final da década de 1960 e
meados dos anos 1970, São Caetano do Sul esteve na vitrine do basquete feminino
brasileiro. Além de ter conquistado muitos títulos estaduais, nacionais e
internacionais ao longo desse período, as equipes da cidade eram formadas, em
sua grande parte, por jogadoras da seleção brasileira, que, em 1971, havia
obtido a histórica terceira colocação no Campeonato Mundial da modalidade,
disputado no país.
Essa trajetória vitoriosa teve
início em 1968, quando atletas como Norminha, Marlene, Delcy (então jogadoras
do Clube de Regatas do Flamengo, do Rio de Janeiro) e Elzinha (que defendia o
XV de Novembro, da cidade de Piracicaba, SP) vieram atuar em São Caetano. Sob o
comando do técnico Waldir Pagan Peres, foram incorporadas inicialmente à equipe
do Clube Atlético Monte Alegre, de cujo elenco fez parte também a jogadora
Simone (que se consagrou como cantora posteriormente). Após uma breve temporada
em tal clube, esse plantel transferiu-se para o São Caetano Esporte Clube. Entre
1969 e 1974, período no qual a equipe foi mantida no São Caetano, inúmeros
títulos foram conquistados, como, por exemplo, o pentacampeonato paulista. Com
o encerramento do Departamento Autônomo de Basquete do São Caetano Esporte
Clube, o protagonismo foi assumido pelo Clube Recreativo Esportivo Fundação. Nesse
momento, despontava na cidade uma nova geração de cestobolistas, tendo à frente
Hortência de Fátima Marcari, uma das maiores jogadoras da história.
Em homenagem a essa fase vencedora
da cena esportiva sul-são-caetanense, a Fundação Pró-Memória abrirá, no dia
8 de outubro, no hall de entrada da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e
Juventude (SELJ), a exposição Cesta! O vitorioso basquete feminino de São
Caetano do Sul (1968-1977). Na mostra, estarão imagens e outros materiais
alusivos ao assunto, entre eles flâmulas de divulgação de competições nacionais
e internacionais, recortes de reportagens publicadas em jornais da região e
peças de uniformes utilizadas pelas jogadoras na época retratada.
Data
e horário de abertura: 8 de outubro de 2025, às 10h.
Local:
Hall de entrada SELJ (Av. Fernando Simonsen, 190).
Período
de visitação: de 8 de outubro de 2025 a 24 de abril de 2026.
Em
paralelo à mostra 8ª Vitrine, a Fundação Pró Memória, por meio da Pinacoteca Municipal, oferecerá entre
setembro e outubro um conjunto de atividades
que têm como objetivo a formação e difusão
em arte.
O ciclo de conversas temáticas que permeiam as
poéticas das obras propõe levantar reflexões acerca da produção contemporânea em arte, levando em
consideração possibilitar, na
ocasião dos encontros, horário estendido
de visitação.
Já o curso de formação para os artistas inscritos tem o propósito de prepará-los para o circuito das artes, ao dar acesso a conhecimentos em apresentação profissional do trabalho, através da organização da escrita, registro fotográfico e do portfólio, formato este que dentro das instituições e sistema das artes ainda é difundido de maneira limitada por exigir, muitas vezes, alto investimento.muitas vezes, alto investimento.